Blockchain nas eleições municipais de 2020
Sem dúvida você já ouviu algum indivíduo dizer que não confia no sistema eleitoral de seu país. Anos e anos se passaram e os governos não conseguiram trazer a confiança que as pessoas necessitam para votar, seja através de urnas eletrônicas ou de cédulas.
Contudo, logo após o crescimento dos criptoativos, a tecnologia por trás desse mercado, o blockchain, começou a chamar a atenção de indivíduos e empresas que lutam com esse propósito.
Sendo assim, o Brasil não poderia ficar de fora dessa corrida, pois seu sistema eleitoral é o mesmo desde 1996. O TSE decidiu começar os testes já nas eleições de 2020. É sobre isso que iremos falar hoje com vocês. Quer saber como o blockchain pode transformar o sistema eleitoral no Brasil? Então continue conosco.
Blockchain pode deixar seu voto mais seguro
Em primeiro lugar, os votos das urnas eletrônicas no Brasil são centralizados e alguns acreditam que são sucetíveis a fraudes. É nesse cenário que o blockchain entra.
Se você ainda não conhece a tecnologia, calma que eu explico. De maneira simples, o blockchain é um DLT. Ou seja, uma tecnologia de razão distribuída.
Ele também pode ser definido como um livro-razão compartilhado de registros ou transações que está aberto para inspeção por todos os participantes. Além disso, não está sujeito a qualquer forma de controle central.
Certamente agora você entendeu o motivo de muitos aderirem e até apostarem no blockchain como uma forma de conseguir um sistema eleitoral mais transparente e confiável.
Com a utilização da tecnologia, você poderá acompanhar e verificar a contagem de votos sem que seu anonimato seja comprometido, pois, ele estaria protegido através da combinação de hashing sequencial e criptografia.
Blockchain nas eleições do Brasil em 2020
No próximo domingo (15), data em que ocorrerá o primeiro turno das eleições municipais no Brasil, as cidades de Curitiba (PR), Valparaíso de Goiás (GO) e São Paulo (SP) testarão as propostas de inovações para o sistema eletrônico de votação no país.
As demonstrações ocorrerão das 10h às 15h e os eleitores irão votar em candidatos fictícios para o teste. O teste será realizado com as 26 empresas inscritas e aprovadas pelo projeto “Eleições do Futuro”. Além disso, serão monitorados pela Justiça Eleitoral.
Edson Fachin e Alexandre de Moraes serão responsáveis por organizar as Eleições de 2022. Sendo assim, serão os ministros quem receberão a transmissão da ideia.
Conforme observado por Luís Roberto Barroso, com presidente do TSE, o projeto pode gerar uma grande economia aos cofres públicos, pois as urnas eletrônicas apresentam um custo elevado e exigem uma reposição periódica.
Em conclusão vemos é apenas uma questão de tempo até que o Brasil passe a utilizar o blockchain no sistema eleitoral. Redução de custo somado à transparência da tecnologia resultam em eleições mais atraentes para todos.